O vento me segue, fluindo numa outra estrada.
Derrapo sobre o medo católico dos meus dedos.
Não o toco. Se desafiar seu riso, não sobrevivo.
Sigo o vento, me seguindo.
Vendo os olhos, ouvindo...
Flutuando na penumbra envenenada,
sujo os dedos de arnica e espirro uma risada.
Atenção no front – a guerra continua.
Não sem o mito. A fagulha alternada do grito.
Folhas negras se machucam no asfalto.
O falho olfato do orgulho nato.
Olho do fato, germe do mato – juro que mato!
O remédio é um instante bem observado.